O combate à intolerância nas redes sociais e à violência psicológica nas escolas, sem dúvida, é responsabilidade de todos os cidadãos. Entretanto, ao refletir sobre o papel da escola, é inegável reconhecer que, apesar de ela sempre ter tido uma atuação fundamental nessa conscientização, nos últimos tempos, os educadores se viram ainda mais impactados pelos reflexos da sociedade dentro da sala de aula.

Embora isso seja feito todos os dias, de forma incansável, a escola ficou incumbida de conscientizar ainda mais os estudantes em relação a essas questões. A fim de que você entenda melhor o assunto que estamos discutindo hoje, separamos algumas informações essenciais. Confira:

1 – Intolerância e discurso de ódio nas redes sociais
2 – Como lidar com a violência na escola
3 – A importância do diálogo aberto com as crianças e os jovens

Intolerância e discurso de ódio nas redes sociais

Pela pouca idade e maturidade que têm, crianças e jovens costumam reproduzir, sem realmente compreender, o que escutam e leem, por isso, muitas vezes, fazem comentários e “piadas” sem avaliar seu real significado e suas possíveis consequências. Com a chegada das redes sociais, esse espaço de fala está ainda mais acessível.

Mensagens são trocadas, postagens são feitas, e vídeos, fotos, figurinhas e memes são enviados livremente, sem uma efetiva análise e validação do conteúdo compartilhado. Dessa forma, cada vez mais, a intolerância e o discurso de ódio são incentivados e propagados nas redes sociais.

Nós, como educadores, fazemos a nossa parte ao orientá-los durante o cotidiano na escola, mas é fundamental que os responsáveis também estejam atentos ao comportamento de seus filhos dentro de casa. Por essa razão, aconselhamos que acompanhem e conversem mais sobre a comunicação nas redes, ajudando-os nesse processo de amadurecimento e conscientização.

Como lidar com a violência na escola

Nos últimos anos, aumentaram os casos de violência por colegas de classe em escolas espalhadas pelo Brasil. Esses episódios reativaram o debate sobre as causas da violência em ambiente escolar e o que os educadores podem fazer para prevenir e lidar com esses conflitos antes que se tornem ainda mais graves.

Abaixo, selecionamos algumas iniciativas com o objetivo de promover o diálogo, a empatia e a cultura de paz:

A importância do diálogo aberto com as crianças e os jovens

Acompanhar as movimentações e os conteúdos que as crianças e os jovens acessam nas redes sociais é extremamente importante durante o processo de amadurecimento e conscientização sobre a comunicação nas redes. Contudo, devemos nos lembrar sempre da importância do diálogo aberto, pois é a partir dessa troca que eles conseguirão se sentir seguros para falar e também para ouvir.

Por isso, é fundamental que vocês, responsáveis, conversem sobre as notícias veiculadas em jornais e mídias confiáveis, sobre os casos de insultos entre crianças e adolescentes dentro das escolas do nosso país: bullying, racismo, xenofobia, antissemitismo, entre tantos outros. Aconselhem seus filhos para que sejam respeitosos e não deem risadas dessas situações.

Lembrem-se de nunca subestimarem a capacidade de entendimento deles, pois são inteligentes, e as informações sempre chegam, então, que cheguem por nós. Cada família saberá como conduzir o assunto, de acordo com seus princípios e a faixa etária de seus filhos. O diálogo em casa ajuda muito a escola, assim como colaboramos com vocês na educação, na subjetividade e no olhar empático dos nossos alunos.

#DicaDaSap: para os responsáveis de alunos do 6° ano (2022) da SAP, propomos que conversem com eles sobre uma das nossas ações para promover a sensibilização a respeito da intolerância e seus efeitos negativos. Prevenir por meio da elucidação é importante, dar limites para o que consideramos inaceitável também é. Esperamos que o aulão, realizado em 2022, das professoras de História – Renata e Maria Beatriz – tenha colaborado para uma reflexão maior, pois o conhecimento abre a nossa cabeça e reforça os valores humanos que nunca podem ser esquecidos.

Tem interesse em saber mais sobre os nossos princípios metodológicos?

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