Vivemos atravessados pela tecnologia e pelos efeitos que produz em todos nós, crianças, jovens e adultos. A era digital nos trouxe benefícios, mas é preciso refletirmos sobre o impacto que telas, celulares, tablets e aparelhos eletrônicos estão causando, cada vez mais, na vida dos pequenos e dos adolescentes.

Neste conteúdo, discutiremos sobre tecnologia e relações familiares. Você sabe qual o limite para pais e filhos? Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas!

1- Como a tecnologia afeta as relações familiares
2- O que fazer para a tecnologia ser uma aliada nas relações familiares
3- O mundo virtual e o ato de educar em casa
4- A importância de educar em casa por meio de exemplos

Como a tecnologia afeta as relações familiares

Apesar de os pais terem constantes preocupações com a exposição excessiva dos filhos diante dos aparelhos tecnológicos, muitas vezes, eles mesmos são capturados por esses eletrônicos e não se dão conta de que, ao estarem absortos nas telas, mesmo que ao lado dos filhos, estão ausentes psiquicamente.

Quais mensagens estamos transmitindo às crianças e aos jovens quando cada um está olhando para a sua janela virtual? Corremos o risco de estarmos desconectados com a vida dos nossos filhos, suas experiências, indagações, preocupações. Eles estão se constituindo, e é fundamental a presença do adulto para mediar o que vivenciam.

Por meio do encontro, é possível a compreensão e elaboração do que ocorre em suas vidas. São os pais que devem dar sentido às suas sensações e descobertas e conduzi-los ao mundo habilitados a enfrentar as adversidades, produzir laços sociais e usufruir de prazeres.

O que fazer para a tecnologia ser uma aliada nas relações familiares

A tecnologia tem potencial tanto para unir quanto para separar. Como somos nós que utilizamos os aparelhos tecnológicos, também somos nós que damos significado a essas utilidades. Sendo assim, para que a tecnologia possa ser uma aliada nas relações familiares, devemos repensar o uso desses eletrônicos a fim de aproximar a família e criar vínculos sólidos.

Para isso, é fundamental que os responsáveis participem, conheçam e selecionem aparelhos tecnológicos que sejam, de fato, relevantes e adequados à faixa-etária da criança ou do jovem. Além disso, é importante que analisem sua própria relação com esses eletrônicos e que deem o exemplo aos seus filhos.

Na SAP, nós contamos com profissionais qualificados, que possuem o conhecimento necessário para ajudar os responsáveis na educação das crianças e dos jovens.

O mundo virtual e o ato de educar em casa

Segundo Mônica Donetto, psicanalista, terapeuta familiar, psicopedagoga e orientadora profissional, as crianças e os jovens são atravessados por muitas “verdades” que se escondem por trás da tela, seja por um amigo virtual ou por um youtuber que seguem. Quanto menos os pais imprimirem suas marcas no que se refere à responsabilidade, parceria e empatia, mais eles seguirão seus influenciadores virtuais.

Os pais precisam acreditar que, por mais que argumentem a necessidade do uso de uma tecnologia, é fundamental impor limites firmes e claros. Costuma ser trabalhoso, mas, se eles perceberem que há um afrouxamento, irão utilizar recursos que levarão os pais a cederem. A possibilidade de estabelecer demarcações e regras requer paciência, mas, com o tempo, eles passarão a incluí-las em seu repertório de vida como uma verdade.

A importância de educar em casa por meio de exemplos

Atualmente, testemunhamos, com frequência, crianças e jovens produzindo sons, falas e gestos extraídos de jogos eletrônicos, como se estivessem sozinhos diante de um jogo e alheios a uma conversa ou brincadeira compartilhada. Negociar, abrir mão, não ser compreendido, frustrar-se demandam, muitas vezes, tempo de aprendizado e de espera.

Essa conquista só será alcançada dentro de uma relação entre pares e no convívio com os pais “off-line”. O ato de educar exige reflexão constante do adulto, de suas posturas, ações e, sobretudo, de presença física e psíquica. Portanto, a nossa “válvula de escape” não deve ser o aparelho eletrônico, e sim o encontro amoroso e respeitoso com os filhos.

Na SAP, nós ajudamos os nossos alunos a utilizarem a tecnologia a favor da educação, com equilíbrio e segurança. Quer saber mais sobre a nossa proposta de aprendizagem?

Marcia Lemgruber

Psicóloga da Escola SAP

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